26 de jan. de 2010

Enfermeira Feliz ao ir ajudar no HAITI




Do grupo de 100 profissionais selecionados pelo Grupo Conceição na semana passada para trabalhar no Haiti, 10 vão embarcar no aeroporto Salgado Filho nesta segunda-feira rumo a Fortaleza. De lá, partem, amanhã, em um navio-hospital italiano, que os levará até o Haiti, local de trabalho da equipe por 30 dias.

O Ministério da Saúde solicitou na última sexta-feira ao grupo hospitalar dez profissionais para prestar atendimento de urgência e emergência aos feridos. São quatro médicos (traumatologista, cardiologista, ginecologista e anestesista) e seis enfermeiros que irão se juntar a outras forças da ONU. De acordo com a assessoria de imprensa do Conceição, não há nada definido sobre a ida dos 90 selecionados restantes.

A enfermeira Fátima Ali, 47 anos, soube que iria ao Haiti na tarde da última sexta-feira.“Soubemos na quinta da possibilidade de trabalhar nesse navio, mas recebemos a notícia só nesta sexta. Eu pensava que trabalharíamos em terra. Nunca pensei em fazer uma viagem dessa em um navio”, conta Fátima.

Com 25 anos de profissão, ela considera um compromisso dos profissionais de saúde a disposição em ajudar. “Me sinto contemplada por poder contribuir. Tenho uma ponta de ansiedade, por não saber, na prática, o que vou enfrentar”.

Essa não será a primeira experiência internacional de Fátima como voluntária. Há 20 anos, durante a primeira entifada, ela viajou para a Faixa de Gaza, às suas próprias custas, e atendeu em unidades básicas de saúde por cerca de 45 dias, em acampamentos de refugiados palestinos.
“É uma experiência que enriquece não só o lado profissional, mas o emocional. Nessas situações, aprendemos o valor da vida e vemos como é ficar sem necessidades básicas que garantem a sobrevivência da população, assim como está ocorrendo no Haiti. O horror que eles estão enfrentando é chocante”.



Fonte: Jornal de Santa Catarina

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